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quinta-feira, 15 de março de 2012

INFLUENZA EQUINA - A gripe dos cavalos



Tal como em outras espécies animais, e também no homem, a gripe dos cavalos é uma doença infecciosa causada pelos influenza-vírus, um grupo viral que se caracteriza por rápidas e constantes mutações. Por isso, vacinas contra esta virose são apenas parciamente eficientes, já que o vírus se modifica periodicamente. Felizmente, a maioria dos casos de influenza equina tendem a ser benignos, representando risco de vida apenas para animais debilitados, muitos jovens ou geriátricos. O maior problema causado por esta doença é de ordem econômica, já que ela acontece em surtos, que causam interrupção das temporadas desportivas, além de restrições ao trânsito de animais. Um bom regime preventivo alia aspectos de manejo – tais como nutrição e sanidade das instalações – a um bom protocolo de vacinação, sempre sob a orientação de um médico veterinário especializado em equinos.

Sintomas e diagnóstico diferencial

Os sintomas da gripe dos cavalos são respiratórios, com tosse, dispnéia (dificuldade respiratória) e presença de secreção nasal esbranquiçada, além de febre, o que deixa os animais abatidos e sem apetite. Se não for reconhecida e tratada a tempo, a influenza pode dar oportunidade para a instalação de infecções secundárias, a mais grave das quais é a pneumonia; casos fatais de influenza geralmente se dão por alguma associação de patologias respiratórias. È muito comum que a influenza seja confundida com o garrotilho, outra doença respiratória comum em cavalos jovens, porém esta causada pela bactéria Streptococcus equi, e como tal sensível à antibioticoterapia. A influenza, como toda virose, não responde ao uso de antibióticos, embora os mesmos às vezes sejam prescritos pelo clínico veterinário em casos de gripe, para combater ou prevenir as infecções secundárias. Uma diferenciação importante entre influenza e garrotilho é que neste último a secreção nasal costuma ser de pus amarelo, e que nele muitas vezes há o característico abscesso dos linfonodos da faringe.

Prevenção 

         A vacinação contra a influenza deve ser anual para todos os cavalos, com reforço em época de surtos, especialmente nas populações de risco, que são éguas matrizes e potros até a idade de quatro anos – em outras palavras, a vacinação é muito importante em haras e jóquei clubes. No entanto, toda vacina apenas estimula o organismo a produzir suas próprias defesas contra a doença; por isso, apenas cavalos saudáveis, bem alimentados e com o sistema imunológico plenamente capacitado têm condições de responderem à vacinação. Pela mesma razão, é inútil vacinar animais que já apresentam sintomas da doença. Também é preciso lembrar que o prazo para que a vacina comece a oferecer proteção é de 14 a 21 dias após a aplicação; por isso, em toda situação (competição, viagem, etc) onde as autoridades sanitárias exijam o atestado de vacinação contra a influenza, tem que haver planejamento para que a mesma seja aplicada com a devida antecedência.

Tratamento

Após a confirmação do diagnóstico de influenza, o médico veterinário prescreverá um tratamento individualizado para cada animal afetado. Em geral, recomenda-se:
a)    Isolamento – todo animal afetado, ou com suspeita de influenza, deve ser mantido isolado dos sadios, para diminuir ao máximo a propagação da doença. Quando ocorre epidemia de influenza em haras ou hípicas, pode ser necessário estabelecer uma área de quarentena.
b)    Repouso – todo cavalo acometido por influenza, mesmo que os sintomas sejam leves, deverá ter a atividade de treinamentos suspensa até a plena recuperação, durante um período mínimo de 14 dias, para evitar sequelas permanentes nos pulmões. O ideal é soltura diária em piquete pequeno individual, por algumas horas, e estabulagem em cocheira limpa e arejada. Permanência constante em estábulos úmidos, abafados e pouco higiênicos irá piorar o quadro.
c)     Alimentação – o concentrado deve ser reduzido à metade da quantidade habitual para reduzir o risco de cólica. Todo alimento deve ser apetitoso e de fácil ingestão e digestibilidade, considerando que muitos animais apresentam irritação de garganta que, em conjunto com a febre, diminui o apetite. Volumoso fresco e tenro (capineira) é o ideal; pode ser necessário amolecer o feno deixando-o de molho em água por aproximadamente duas horas. Em alguns casos, também pode ser necessário molhar o concentrado. Neste caso, é preciso se precaver para que os alimentos não fermentem, o que leva a cólicas.

d)    Medicação - é sintomática de acordo com as necessidades do animal, podendo incluir, por exemplo:
1.     Antitérmicos (ex. Algivet) – controle da febre
2.     Soroterapia com complexo multivitamínico e antitóxico – reidratação e reforço do metabolismo, ajudando a combater os sintomas da doença. (Ex.: Andro Soro; ou Hipervit 20.000 mcg e Ornitil diluídos em solução fisiológica.)
3.     Broncodilatores e mucolíticos – para aliviar os sintomas respiratórios e otimizar a eliminação da secreção pulmonar, diminuindo o risco de sequelas e acelerando a cura. Um produto indicado para tanto é o Pulmo Plus Gel.



Na fase de recuperação é interessante adotar um esquema de trabalho leve (muito passo e trote), alimentação balanceada e também o uso de um protocolo de suplementação nutricional, assim acelerando a plena recuperação dos animais, fazendo com que eles ganhem peso, melhorem os valores sanguíneos e os indicadores gerais de saúde, possibilitando que retornem à funcionalidade plena com a menor perda de tempo possível.



FONTE: VETNIL

sexta-feira, 2 de março de 2012

Prévia para FICCC é amanhã!

É amanhã, dia 03 de março em Pelotas que se iniciam as comemorações dos 80 anos da ABCCC, e começa realizando a Prévia para FICCC 2012 que acontece em maio no Ururguai. 
A prévia será realizada no Parque Ildefonso Simões Lopes, em Pelotas a partir das 14horas.

Serão selecionados 26 animais, que junto com os Grandes Campeões da Expointer 2010/2011, participarão da FICCC, representando o Brasil. 
Os técnicos responsáveis pela Prévia são Christina Freitas Bandeira de Mello e Felipe Caccia Maciel, acompanhados por Ricardo Vieira Borges
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CARATUVA ALCAPONE  
De propriedade da Cabanha Três Corações, estará presente na Prévia.


Raça Perde BT Apache e OK Mandrake

O mês de fevereiro foi perdas para a Raça Crioula, morreram os grandes padrillos   
OK Mandrake e BT Apache


Um pouco de história:


OK MANDRAKE 
BT Bravo x OK Andariega
Registro de Mérito, morreu aos 20 anos de idade...Padreou por muito tempo na caprichosa e seleta Cabanha São Rafael, onde se destacou como pai produzindo excelentes animais, entre eles Naia do Purunã - Grande Campeã da Expointer. Lembrando que Mandrake também foi premiado 2 vezes na Expointer. A 3 anos, foi adquirido pela Cabanha D'Los Britte's. onde deixou um plantel de 29 potras de ano e sobreano, além de 50 éguas prenhes nessa temporada. 



 BT APACHE
Compadron Charque x Charque Arenal
Registro de Mérito, Reservado Grande Campeão da Expointer e Freio de Bronze, morreu aos 26 anos de idade. Pai comprovado, deixou excelentes produtos nas Cabanhas Paineiras e Maufer, sendo que seus filhos nascidos na Cabanha Maufer estão sendo destaque nas exposições morfológicas, entre eles Escalpo e El Guapo. Além de pai comprovado, Apache também era avô comprovado, tendo vários netos de destaque.






"Bom, aqui em casa não está dando jeito de nascer fêmea, foi só a 01 mesmo, acho que para dar um estímulo...talvez esse macharedo todo está vindo para ocupar o lugar de destaque desses grandes padrillos que estão nos deixando desde o fim de 2010, e que não foram poucos."