Para facilitar o entendimento do esquema
sanitário dividiremos as doenças passíveis de vacinação em 2 grupos: 1) doenças
fatais e com baixo ou sem contágio; 2) doenças não fatais e altamente
contagiosas.
No primeiro grupo incluímos o Tétano, a Raiva e a Encefalomielite.
Este grupo se caracteriza por:
- doenças com alta mortalidade;
- doenças pouco contagiosas (qualquer
cavalo pode ter independente de contato com outros animais);
- doenças que conferem ótima imunidade
(repetições anuais);
- vacinação barata.
No segundo grupo incluímos a Gripe Eqüina (ou Influenza), o Herpes Vírus que provoca sinais
respiratórios, neurológicos e abortos e a Leptospirose.
Este grupo se caracteriza por:
- doenças com baixa mortalidade;
- provoca perdas econômicas por abortos,
mau desenvolvimento dos potros e cancelamento de provas oficiais.
O que concluímos a partir daí é que qualquer cavalo, independente do seu
valor ou atividade, deve ser vacinado contra Tétano, Raiva e Encefalomielite
(que é uma zoonose, ou seja, pode infectar seres humanos), pois mesmo estando
em ambiente controlado os eqüinos podem ser vítimas dessas doenças.
Já para implementar um esquema de
vacinação completo para viroses respiratórias e abortos temos que estar cientes
do que cada categoria animal e cada propriedade com suas particularidades
necessita. A vacinação em conjunto com a
nutrição é um meio de termos potros mais saudáveis, com melhor desenvolvimento
corporal e dos sistemas respiratório e osteo-articular e com maior precocidade
para o esporte.
Consulte seu veterinário para analisar
as necessidades do seu rebanho.
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