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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Neonato: cuidados necessários com os potros recém-nascidos - PARTE I

Bom dia...
Depois de tanto tempo sem atualizar o blog, estou de volta! A faculdade consome muito tempo, por isso o blog estava meio parado, aos poucos vou atualizando ele.

Bom, e para retornar, não poderia ser com um assunto diferente: Neonato: cuidados necessários com os potros recém-nascidos, pois estamos em plena Primavera, época de parições, de novos potros, novos sonhos e para que nada aconteça errado, precisamos ter alguns cuidados.

Neonato: cuidados necessários com os potros recém-nascidos
PARTE I
O nascimento é a passagem da vida intra-uterina ao mundo exterior. Na vida fetal os filhotes têm facilidade para se alimentar, são protegidos pela mãe, têm temperatura constante e mais alta que o ambiente, etc.
O nascimento faz com que a vida intra-uterina seja trocada por um ambiente mais hostil, com predadores, variações de temperatura, necessidade de se alimentar por conta própria entre outras características.
Os cuidados com os potros começam ainda na vida intra-uterina, principalmente no terço final da gestação. A égua necessita de isolamento em um piquete, com alimentação adequada à parturiente e bem próximo do parto, requer um piquete maternidade. É importante lembrar que quanto mais se artificializa a criação dos eqüinos, mais aumenta a fragilidade dos filhotes.
O parto das éguas ocorre preferencialmente durante a madrugada, o que dificulta o acompanhamento e “facilita” a proteção do neonato, evitando assim qualquer perturbação. O início do parto é marcado geralmente por uma queda de temperatura corpórea da égua.
O parto pode ser dividido didaticamente em três estágios: o primeiro é de inquietação com dor abdominal. O segundo compreende a ruptura da bolsa, o início do nascimento e o ato de respirar. O terceiro estágio é a liberação dos envoltórios fetais (placenta) que leva de trinta minutos a três horas do início do parto.
Neonato é o animal recém nascido. A duração deste estado é de 48 horas a 4 meses, no caso dos mamíferos. A variação depende da condição de sobrevivência do filhote sem a mãe. Se ocorrerem distúrbios durante a gestação ou parto, o filhote deve ser acompanhado, no mínimo, por 24 a 48 horas pós-parto. Uma gestação normal vai de 335 a 342 dias.
Vale lembrar que a condição da saúde materna e status corpóreo influ­enciam diretamente sobre a condição do feto. As alterações mais graves que ocorrem são: distocias (mau posicionamento fetal), desco­lamento precoce de placenta, inércia uterina, idade materna avançada, produção insuficiente de leite e mastite.
O exame clínico do potro recém-nascido não difere do exame de um adulto, porém os parâmetros são outros. A importância deste está na necessidade da rápida atuação do médico veterinário nos casos de emergências neonatais.

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