-> O Setor de Registro Genealógico (SRG) da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) comunica aos criadores que os garanhões que ainda não possuem exame de DNA devem realizar a coleta até dia 30 de julho do corrente ano. Caso isso não ocorra, os comunicados de padreação não serão aceitos pela ABCCC e serão devolvidos aos proprietários.
-> Em relação às transferências de propriedade, os criadores que possuem parcerias, condomínio, ou qualquer razão social cadastrada na ABCCC que apresente mais de um proprietário, devem enviar o mais rápido possível uma procuração com assinatura reconhecida em cartório nomeando um responsável, ou seja, um procurador que irá assinar as transferências.
-> Conforme decisão da diretoria, o SRG informa que: os produtos resenhados ao pé da mãe nascidos a partir de julho de 2010 continuam procedendo a coleta para exame de DNA. O que ocorre é que esse exame não será mais comparativo para paternidade em razão de uma possível imprecisão nos resultados, na comparação com o pai. A médica veterinária Dra. Roberta Bressel, responsável pelo laboratório Detecta, explica que “o teste de paternidade, em equinos, consiste em extrair o DNA presente no bulbo capilar e fazer cópias destas regiões ou sequências alvo in vitro; após, é realizada a análise do conteúdo genético do produto, da mãe e do suposto pai”.
Roberta comenta ainda que o exame é realizado baseado na existência de regiões nos cromossomos que, até o presente momento, não se conhece a função. Estas regiões são altamente herdáveis (passam dos pais para o filho) e altamente polimórficas (variáveis na população). Atualmente utilizam-se estas regiões para a determinação de paternidade.
Com base nesse fato (na necessidade de genotipar o trio - pai, mãe e produto) a diretoria optou pela realização de um banco de dados, ou seja, todos os produtos nascidos devem ser genotipados e arquivados para posterior comparativo. Dessa forma, será feito comparativo quando esses animais entrarem na reprodução. O principal objetivo do método é obter os 99,9% de precisão que o teste proporciona, o que NÃO ocorre quando o exame é realizado coletando somente o produto e o pai como vinha ocorrendo anteriormente. Sabe-se que em casos em que não há a presença da mãe pode ocorrer um erro de 30% no resultado do exame.
Dessa forma, na tentativa de minimizar erros e não gerar mais custos aos criadores, foi decidido pela permanência do banco de dados.
Solicita-se também aos proprietários que receberam os pedidos de inscrição de produtos os quais o comparativo foi negado para o pai, devolverem à ABCCC para regularização da situação desses animais.
Enfim, agora que já fizeram todo o furdunço por causa de DNA os animais vão ser apenas genotipados, porque SOMENTE AGORA, descobriram que não é possível fazer um exame com 99,9% de certeza apenas com o DNA do pai. Pelo menos esperamos que MINIMIZEM a demora para nos enviar as resenhas e pensem bem antes de inventar "novas modas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário